historia da arte

Leitura sugerida para o curso de Historia da Arte I - 2011
Profa. Ma. Beatriz Ribolla

GOMBRICH, E. H. A Historia da Arte, RJ: Ed. LTC, 2009

IDADE MÉDIA:
Cap. 6 – Bifurcação de Caminhos – Roma e Bizâncio, séculos V a XIII
Antes do imperador Constantino converter-se ao cristianismo e adotar a religião católica como um poder do estado, a Igreja Cristã era perseguida e por isso não haviam grandes igrejas e salas de reunião. Mas com a ascensão do cristianismo, o paganismo teve de se deixar influenciar, pois com o surgimento das “basílicas”(amplos salões de reunião) a arte voltada para ídolos pagãos foi abolida e aquelas da representação cristã foram instituídas.
No início, a arte cristã teve o intuito de aprendizado, ou seja, recordar os ensinamentos que haviam recebido e manter viva a memória desses episódios. Ainda, levando em conta que muitos membros da Igreja não sabiam ler nem escrever, e que, para ensiná-los, essas imagens eram tão úteis quanto desenhos de livros ilustrados para crianças.
“A PINTURA PODE FAZER PELOS ANALFABETOS O QUE A ESCRITA FAZ PELOS
QUE SABEM LER" - Gregório Magno
Portanto, para que tal objetivo fosse alcançado a arte deveria contar a historia do modo mais simples e claro possível. Assim, a arte cristã da Idade Média tornou-se uma mistura de processos primitivos (arte egípcia – clareza) e métodos refinados (arte grega – profundidade)
*O poder de observação da natureza, a cujo despertar assistimos na Grécia por volta de 500 a.C., voltou a adormecer cerca de 500 d.C. Os artistas deixaram de cogitar suas formas com a realidade. Não se dispunham mais a fazer descobertas sobre o modo de representar o corpo ou de criar uma ilusão de profundidade. Todavia, as descobertas anteriores jamais se perderam.
Havia, no entanto, aqueles contrários a arte nas igrejas, como por exemplo, os iconoclastas, contrários a toda e qualquer imagem de natureza religiosa.
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“SE DEUS, EM SUA MISERICÓRDIA, PÔDE REVELAR-SE AOS OLHOS DOS