No mundo pós-guerra vários economistas voltaram suas atenções para fatores ‘’humanos’’ da produção, saindo um pouco da linha de estudos em que apenas os insumos físicos participavam para acrescentar em suas teorias sobre a produção elementos comumente chamados de ‘’capital humano’’. As inovações nesse período são o principal motor produtivo de diversas áreas, como por exemplo, diversão, química, farmacêutica e etc. A grande pergunta é se o fluxo de transformações no período pós-guerra é mais rápido que em períodos anteriores. As pesquisas indicam que sim, e as consequências econômicas disso não são muito claras. Na virada do século XIX para XX que o boom tecnológico desviou para cima as taxas de crescimento econômico, e não no período pós-guerras, além disso, não existem provas incontestáveis da ligação entre ciência e expansão econômica durante esse período. Investimentos em projetos mirabolantes como ir à lua ou em armamentos mais modernos em quase nada contribuem para o crescimento econômico, pois recursos escassos são perdidos, exauridos e direcionados a atividades que não agregam valor à vida humana. A criatividade científica não constitui uma fórmula de sucesso econômico, existem muitos degraus entre a ideia e os lucros. O crescimento econômico se dá graças aos empreendedores, que dedicam tempo e esforços visando criar algo melhor. Eles são os verdadeiros motores da economia, que reúnem recursos e informações limitadas para desenvolver algo novo que beneficia toda a sociedade. Não se pode vincular desempenho industrial com crescimento pós-guerra, pois não é possível determinar causa e efeito. Porém é observado pelo autor que empresas diferentes em situações idênticas apresentam comportamentos diferentes de atividade empresarial, e são as empresas mais ‘’dinâmicas’’ que respondem pelos melhores resultados. Logo, se o comportamento empresarial fosse motivado pelas condições do ambiente, era de se esperar que todas as empresas de uma