HISTORIA ANTIGA ORIENTAL PROF

Egito

Não somente o Egito mas todo o oriente próximo (o termo, como é usado pelos arqueólogos, geógrafos e historiadores ocidentais, refere-se à região que engloba a Anatólia (a porção asiática da Turquia moderna), o Levante (Síria, Líbano, Jordânia, Chipre, Israel e territórios Palestinos), Mesopotâmia (Iraque) e, ocasionalmente, Transcaucásia (Georgia, Armênia e Azerbaijão) tinha a concepção de que o cosmo, ou seja, o céu e a terra, a natureza e a sociedade, era algo inquestionável e que tinha sido criado pelos deuses e continuava sob a supervisão deles. Qualquer fenômeno de natureza (enchentes, secas, tempestades, vendavais, eclipes, trovoes, relâmpagos, terremotos...) eram compreendido como sinais dos deuses atestando aprovação e reprovação, benevolência e destrutivos pois se entendia que uns deuses em sua essência eram benevolentes e outros não e que tinham aqueles que ora eram benevolentes, ora destrutivos. Esta forma de concepção revelavam uma consciência não so da ordem existente do mundo mas também da instabilidade dessa mesma ordem.
Apesar dos notáveis avanços tecnológicos e os inúmeros melhoramentos em sua sociedade gerados pelos indivíduos, graças ao telencéfalo altamente desenvolvido (gerando o fenômeno conhecido como “APRE”, capacidade de Armazenar, Processar, Relacionar e Entender as informações) e o polegar opositor (movimento de pinça dos dedos o que, por sua vez, permite a manipulação de precisão) que somados produziam grandes feitos. Porem mesmo assim, nada disto despertava expectativas de um futuro diferente, reinando um sentimento de imutabilidade e a compreensão que que a vida era um fenômeno cíclico e que nada mudava.
Tal visão professada pelos sacerdotes e teólogos privilegia as camadas superiores (reis/faraó, administradores, escribas) e principalmente o estado (monarquia). Porem o medo das consequências e ameaças que pesavam em qualquer plano, faziam com que as classes consideraras inferiores aceitasse também essa concepção de