Historia afro brasileira
Um povo sem passado, sem memória, sem história, sem identidade, não sente vontade de ser e de existir,
inclusive enquanto povo, posto que não é.
(Dagoberto José Fonseca, 2007)
Aproximações com o tema O objetivo desta reflexão é servir como um instrumento didático-pedagógico
para os profissionais da Educação do município de São Paulo, particularmente aqueles que ministram disciplinas em diferentes níveis, ciclos e modalidades da educação.
Da mesma forma, as reflexões contidas neste capítulo visam explicitar as diretrizes curriculares nacionais e os pareceres que embasam a obrigatoriedade da introdução do tema história e cultura africanas e afro-brasileiras nos Ensinos Fundamental e Médio do País, sem negligenciar a responsabilidade dos Ensinos Infantil e Superior, além da Educação de Jovens e Adultos neste processo alicerçado e alimentado pela
Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
A perspectiva avançada é de que este processo nos leve a fazer uma revisão da história do Brasil e de suas instituições. Para tanto, a escola e seus profissionais são “convidados” a conhecê-la e trabalhá-la, a fim de que o africano, a África e seus descendentes, neste País, sejam conhecidos por meio de propostas pedagógicas e curriculares interdisciplinares.
Desta forma, espera-se que africanos e afro-brasileiros possam ser tratados com a mesma dignidade conferida àqueles estrangeiros e brasileiros que construíram o País desde as primeiras décadas do século 16 até o momento atual.
Esta revisão “solicitada” pela Lei nº 10.639/03 impõe-se como necessidade vital para que o Brasil e os brasileiros vivam digna e honestamente. É imprescindível trabalharmos criticamente para reformular os conteúdos didáticos, assim como aspráticas pedagógicas, de modo a eliminarmos o véu do preconceito, da discriminação, da marginalização e da criminalização imposta ao africano e ao afro-brasileiro.
Isso dá-se, sobretudo, pelo