HIST RIA DA QU MICA Na Grecia
Grécia Antiga
Foram os filósofos gregos da Antigüidade os primeiros que se preocuparam com a explicação dos fenômenos da natureza. Assim, por exemplo, Demócrito 460-370 a.C. afirmavam que todas as coisas deste mundo (um grão de areia, uma gota de água, etc.poderiam ser divididas em partículas cada vez menores, até se chegar a uma partícula mínima que não poderia mais ser dividida e que seria denominada átomo do grego: a, "não", e tomos, "partes"; essa idéia, que não se firmou na época, só veio a renascer na Química, muitos séculos depois.
Aristóteles 384-322 a.C., um dos maiores filósofos gregos da Antigüidade, acreditava, ao contrário de Demócrito, que a matéria poderia ser dividida infinitamente e que tudo o que existia no Universo era formado pela reunião, em quantidades variáveis, de quatro elementos: terra, água, fogo e ar.
Considerando que, durante séculos, eram trabalhos completamente distintos e separados o dos artesãos, que faziam as coisas, e o dos pensadores, que tentavam explicar os fenômenos, é fácil concluir por que a Ciência, e em particular a Química, levou tanto tempo para progredir. De fato, as próprias idéias de Aristóteles permaneceram praticamente inalteradas, orientando a Ciência, por quase 2000 anos!
A Alquimia
Na Idade Média (aproximadamente entre os anos de 500 a 1500 da era cristã) se desenvolveu, entre árabes e europeus, a ALQUIMIA, cujo sonho era descobrir o elixir da longa vida, que poderia tornar o gomem imortal, e a pedra filosofal, que teria o poder de transformar metais baratos em ouro. Os alquimistas não conseguiram chegar às metas sonhadas, mas ao longo de suas pesquisas acabaram produzindo novos materiais, como o álcool, o ácido sulfúrico, o ácido nítrico, etc., fabricando novos aparelhos, como o almofariz ( ou gral) , o alambique, etc., e aperfeiçoando novas técnicas, como a destilação, a extração, etc. Apesar de ser uma "arte secreta", onde se misturavam idéias de Magia, Ciência e novas práticas químicas, a