Hist Ria Da Epidemiologia
Hipócrates foi um médico grego que viveu há cerca de 2.500 anos, ele analisava as doenças em bases racionais afastando a ideia do sobrenatural. Ao invés de atribuir uma origem divina ás doenças, discute suas causas ambientais. Sugere que considerações tais como o clima de uma população, a água ou sua situação num lugar em que os ventos sejam favoráveis são elementos que podem ajudar ao médico a avaliar à saúde geral de seus habitantes. Anteciparam a ideia, então revolucionária, de que o médico poderia predizer a evolução de uma doença mediante a observação de um número suficiente de casos.
A ideia da medicina preventiva, concebida pela primeira vez, faz um ponto não só na dieta, mas também no estilo de vida do paciente e em como ele influi sobre seu estado de saúde e convalescença. Um tratado sobre a epilepsia, revela o conhecimento rudimentar da anatomia que imperava na antiga Grécia. Se acreditava que sua causa era a falta de ar, transportada ao cérebro e às extremidades através das veias.
Teoria Miasmática:
Segundo esta teoria as doenças eram resultado da má qualidade do ar. Malária= Mal + ar As emanações passariam do doente para os suscetíveis causando as epidemias. Nota-se que ainda hoje o sobrenatural e os miasmas são utilizados por leigos para explicar as doenças. 1662 – Londres – John Graunt publicou um tratado sobre tabelas mortuárias de Londres. Analisou nascimentos e óbitos semanais e quantificou o padrão de doença na população londrina. Importante: reconhecimento do valor dos dados coletados rotineiramente = BASE DA EPIDEMIOLOGIA MODERNA
Alguns cientistas importantes no seguimento da epidemiologia:
John Graunt (1620 a 1674): Ele é considerado o pai da demografia ou das estatísticas vitais
O século XIX:
A revolução industrial na Inglaterra em 1750, causou o deslocamento das pessoas do campo para a cidade. Epidemias de cólera, febre tifoide e febre amarela se tornaram algo muito comum. Alguns defendiam as teorias