Hipertençãos Intra Craniama
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MANEJO NA HIPERTENSÃO INTRACRANIANAPós-graduando Paulo de Tarso Magalhães
As alterações neurológicas causadas por trauma ou por patologias normalmente em um primeiro momento necessitam ao menos de vigilância intensiva, assim os pacientes acometidos são admitidos na unidade de terapia intensiva, onde uma equipe multiprofissional interage para diagnóstico e tratamento da forma mais precoce possível evitando, assim, outras complicações. A monitorização da pressão intracraniana (PIC) e a tomografia computadorizada (TC) são os vetores de vigilância comuns nas complicações neurológicas, voltados para a análise da perfusão cerebral. (ULTRA, 2009)
A PIC é a pressão resultante de três componentes da caixa craniana: 80% parenquimatosos (estruturas encefálicas), 10% liquórico (liquor das cavidades ventriculares e espaço subaracnoideo) e 10% vascular (sangue circulante no encéfalo). Qualquer situação que provoque o aumento de volume de um componente intracraniano obriga a diminuição dos outros componentes, para que não ocorra o aumento da PIC. No entanto, quando se esgotam os mecanismos de compensação, como consequência ocorre o aumento da PIC. A elevação desta, por sua vez, pode provocar diminuição da perfusão tecidual, levando ao agravamento do dano celular por isquemia, tendo consequência à morte encefálica. (SARMENTO, 2007)
Desse modo, a Hipertensão Intracraniana (HIC) é uma condição clínica que acomete muitos pacientes em unidade de terapia intensiva (UTI), tendo como origem diferentes anormalidades, tanto do sistema nervoso central como sistêmicas. É definida como HIC acima de 20 mmHg, que persiste por mais de vinte minutos (IDEM). Para efeito de classificação, pode-se utilizar o seguinte critério (GAMBAROTO, 2006):
PIC