Hidrologia Precipitacao
Capítulo 3 - Precipitação
3 PRECIPITAÇÃO
HIDROLOGIA BÁSICA
Capítulo 3 - Precipitação
3. - PRECIPITAÇÃO
3.1 Introdução
No capítulo 1, discutiu-se o ciclo hidrológico de uma forma geral. A seguir será detalhado especificamente a fase da PRECIPITAÇÃO.
O fenômeno da precipitação é o elemento alimentador da fase terrestre do ciclo hidrológico e constitui portanto fator importante para os processos de escoamento superficial direto, infiltração, evaporação, transpiração, recarga de aquíferos, vazão básica dos rios e outros.
Quando se faz um estudo de planejamento de longo prazo do uso de uma ou mais bacias hidrográficas, a precipitação é um dado básico, pois não sofre influências diretas de alterações antrópicas provocadas no meio. As alterações do uso do solo, por exemplo, sobre as vazões escoadas, poderão ser avaliadas por modelos matemáticos que transformam as chuvas em vazões, e que consideram as variações de infiltração em função da área impermeável da bacia.
Nos projetos de drenagem, de construção de reservatórios de regularização (barragens) e outros, os dados de precipitação serão muitas vezes necessários para o dimensionamento das obras e conduzirão a resultados mais seguros quanto melhor for sua definição.
No Brasil, as precipitações totais anuais em pontos localizados variam de 300 mm no Nordeste árido até 8000 mm, na região Amazônica. No Estado de São Paulo, esta variação vai de 1000 mm a 4500 mm. Mas o que significam esses "milímetros de chuva"? E quanto chove na cidade em que você mora? 3.2 Aspectos Meteorológicos
A atmosfera da Terra contém vapor d'água que se origina, em sua maior parte, da evaporação dos oceanos, lagos, rios, solos úmidos e da transpiração das plantas. A figura 1 a seguir representa o Ciclo
Hidrológico.
3.2.1 Umidade Atmosférica
A quantidade de vapor d'água movendo-se na atmosfera tem uma importante relação com o tamanho da tempestade, sua intensidade e duração. A quantidade de vapor d'água em uma massa de ar é