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Doenças do sistema urinário
Uremia
O termo uremia se refere ao nível elevado de uréia existente no sangue. Esse nível deve estar entre 3,6 a 8,3 mg/dL (miligramas por decilitro) para que seja considerado normal. Valores maiores que 8,3mg/dL são considerados altos e o quadro clínico é chamado de Hiperuremia e os valores abaixo de 3,6mg/dL são considerados baixos e o quadro clínico passa a ser a Hipouremia.
A uremia é dada a partir da degradação de proteínas (purinas) e aminoácidos, por esse motivo, seus níveis dependem de hábitos alimentares, hidratação corporal, sedentarismo, velocidade e forma com que o organismo realiza o metabolismo.
Entre as principais causas da uremia estão à hipertensão arterial, o diabetes, doenças renais congênitas como a síndrome dos rins policísticos, as doenças renais agudas mal curadas como a nefrite aguda causada por estreptococos e umas das causas que veem aumentando muito são os traumas renais causados por acidentes automobilísticos (principalmente motociclistas).
A uremia surge quando ocorre uma incapacidade do sistema renal (néfrons) depurar o sangue dos produtos nitrogenados (ureia e creatinina). Em outras palavras, podemos associar a uremia à condição de que os rins não conseguem mais fazer de forma efetiva a filtração do sangue.
Os sintomas clássicos da uremia são náuseas, mal estar, vômito, fraqueza, cefaléia (dores de cabeça). Os sintomas mais graves são torpor (alto nível de sonolência súbita), distúrbios na coagulação sanguínea e pode levar até ao estado de coma.
A uremia também pode ser considerada como uma síndrome, ou seja, um conjunto de alterações em alguns sistemas do corpo principalmente o sistema renal.
Na década de 1960 a uremia quase sempre levava o paciente ao óbito, já que a medicina pouco conhecia a respeito e não existiam tratamentos eficazes para o mal, apenas o transplante renal era capaz de sanar os efeitos causados pela não filtração do sangue.
Os demais pacientes que não podiam fazer um

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