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Em 1808, com a chegada da corte, o Rio de Janeiro passa por um processo de urbanização, tornando-se um campo propício à divulgação das novas influências européias; a Colônia caminhava no rumo da independência.
Após 1822, o Brasil já se tornou independente, e agora cresce nele o sentimento de nacionalismo, busca-se o passado histórico, exalta-se a natureza da pátria; na realidade, características já cultivadas na Europa e que se encaixavam perfeitamente à necessidade brasileira de ofuscar profundas crises sociais, financeiras e econômicas.
De 1823 a 1831, o Brasil viveu um período conturbado como reflexo do autoritarismo de D. Pedro I:
A dissolução da Assembléia Constituinte;
A Constituição outorgada;
A Confederação do Equador;
A luta pelo trono português contra seu irmão D. Miguel;
A acusação de Ter mandado assassinar o Líbero Badaró e, finalmente, a abdicação. Segue-se o período regencial. É neste ambiente confuso e inseguro que surge o Romantismo brasileiro, carregado de lusofobia (colocar culpa nos portugueses, ter ódio, repudio etc.) e, principalmente, de nacionalismo.
Características do Romantismo
Um dos fatos mais importantes do Romantismo foi a criação de um novo público, uma vez que a literatura torna-se mais popular, o que não acontecia com os estilos de época de características clássicas.
Com a formação dos primeiros cursos universitários em 1827 e com o liberalismo burguês, dois novos elementos da sociedade brasileira representam um mercado consumidor a ser atingido: o estudante e a mulher.
Com a vinda da família real, a imprensa passa a existir no Brasil e, com ela, os folhetins, que desempenharam importante papel no desenvolvimento no romance romântico.
Conteúdo: Os românticos cultivavam o nacionalismo, que se manifestava na exaltação da natureza da pátria, no retorno ao passado histórico e na criação do herói nacional, no caso brasileiro, o índio. “cartão de visita”: A valorização dos
sentimentos,