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HISTÓRIA

O PERÍODO NAPOLEÔNICO E O CONGRESSO
DE VIENA
De 1810 a 1812, o poderio napoleônico na Europa foi incontestável. Em 1812, foi iniciada a campanha da Rússia. Nesse mesmo ano, o povo espanhol afirmou sua resistência e soberania através de insurreições populares vitoriosas. A campanha da Rússia, onde Napoleão enfrentou, uma forte reação popular e um inverno rigoroso, resultou num grande fracasso.
Em 31 de março de 1814, encabeçados pelo czar Alexandre II, eles invadiram Paris. Napoleão, obrigado a abdicar, foi desterrado para a pequena Ilha de Elba, no Mediterrâneo. Os Bourbon, com a ajuda das tropas estrangeiras aliadas, foram reconduzidos ao trono francês. Em março de 1815, porém, depois de uma espetacular fuga de Elba, Napoleão reassumiu o poder. Contra ele, novamente, coligaram-se as forças européias. Em 18 de junho de 1815, na Batalha de Waterloo. Estas, auxiliadas pelos austríacos, derrotaram Napoleão, que foi preso e remetido para a ilha de Santa Helena, no Atlântico, onde morreu em
1821.

1. INTRODUÇÃO

As vitórias na Itália impressionaram muito a burguesia francesa e toda a Europa. Por isso, o Diretório consentiu que Napoleão tentasse, em 1798, a conquista do Egito, como forma de combater o poderio econômico da Inglaterra, a principal oponente da
França. Essa nova campanha fracassou, mas quando
Napoleão, abandonando seu exército, voltou para a
França, foi recebido com muito entusiasmo pela burguesia. “A burguesia exigia um poder forte, capaz de esmagar com mãos de ferro tanto os monárquicos como os jacobinos e conduzir com êxito a guerra contra a coalização feudal e contra a Inglaterra. A burguesia necessitava de uma espada segura”.
No dia 9 de novembro de 1799 - 18 Brumário do ano VII da república -, os Conselhos dos Anciãos e dos Quinhentos, reunidos em Saint-Claud foram cercados pelas tropas comandadas por Napoleão e dissolvidos. O Diretório foi afastado do poder, que acabou nas mãos do Consulado, composto pelo