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Compreendemos quais foram os motivos que levaram os militares a adentrarem ao governo, que era nosso objetivo. Encontramos também as várias formas de governo e de opressão que foram utilizados. Para a própria integridade física, era de grande importância ‘’se calar’’ publicamente. Assim deveriam pensar antes de tornar pública qualquer ideia que o mesmo tivesse.
Como podemos perceber, muitas pessoas, principalmente as mais novas, não têm consciência nem ideia do que fora imposto pelos militares no Brasil. Incríveis níveis de tortura eram aplicados para combater aqueles que combatiam o próprio governo. Hoje vivemos num país livre e democrático, onde qualquer um é livre para expor sua liberdade de expressão, mas no período de 64 á 85 as coisas eram muito mais complicadas. Há quem diga que a ditadura brasileira teria sido “mais branda” e “menos violenta” que outros regimes latino-americanos. Países como Argentina e Chile, por exemplo, teriam sofrido muito mais em “mãos militares”. De fato, a ditadura nesses países também foi sanguinária. Mas repare bem: também foi. Afinal, direitos fundamentais do ser humano eram constantemente violados por aqui: torturas e assassinatos de presos políticos – e até mesmo de crianças – eram comuns nos “porões do regime”. Esses crimes contra a humanidade, hoje, já são admitidos até mesmo pelos militares. Para quem, mesmo assim, acha que foi “suave” a repressão, um estudo do governo federal analisou relatórios e propõe triplicar a lista oficial de mortos e desaparecidos políticos vítimas da ditadura militar. Ou seja: de 357 mortos e desaparecidos com relação direta ou indireta com a repressão da ditadura (segundo a