Herman Hesse as mutaçoes de piktor

Hermann Hesse
Hermann Hesse nasceu em 1877, em Calw (Alemanha), filho de missionários protestantes. Entra cedo em choque com os pais, que queriam o filho pastor; não se submete à disciplina da escola e do seminário que ainda chega a frequentar e foge para a Suíça onde trabalha como livreiro e operário Acumula então sólida cultura autodidata e resolve dedicar-se à literatura.

Dedica-se à poesia e publica "Poemas" (1902). Dois anos depois, o romance "Peter Camenzind"

Muda-se para a Índia e conhece o budismo, que adotaria pelo resto da vida.

Entre seus outros livros, vale citar, em especial, os romances "Rosshalde" (1913), "Knulp" (1915) e "Narciso e Goldmund"(1930). Prêmio Nobel de literatura em 1946, Hermann Hesse morreu em 1962, na cidade de Montagnola (Suíça).

"Solidão é o modo que o destino encontra para levar o homem a si mesmo."
Se odeias alguém, é porque odeias alguma coisa nele que faz parte de ti mesmo. O que não faz parte de nós não nos perturba.
“Há muito que já perdemos o paraíso. E o novo que queremos e que temos que construir, não se encontra no equador ou nos mares quentes do Oriente. Ele se encontra dentro de nós mesmos.”
―Hermann Hesse
”

“O correr das águas, a passagem das nuvens, o brincar das crianças, o sangue nas veias. Esta é a música de Deus.”
―Hermann Hesse
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A Falsa UnidadeNenhum eu, nem mesmo o mais ingénuo, é uma unidade, antes sim um mundo extremamente multifacetado, um pequeno céu estrelado, um caos de formas, estádios e condições, heranças e possibilidades. O facto de cada um por si aspirar a considerar este caos uma unidade, e falar do seu eu como se se tratasse de uma manifestação simples, fixa e solidamente modelada, claramente delimitada - esse engano, que é inerente a qualquer ser humano (mesmo superior), parece ser uma necessidade, uma exigência da vida, como a respiração ou a alimentação.
O erro assenta numa simples transferência. De corpo, todo o homem é uno; de alma,