hendoriedade

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"Adaptação hedonista"
Experiências também trazem uma felicidade mais duradoura, segundo os pesquisadores, porque podemos recordá-las. Isso vale até para as experiências mais medíocres.
Aquela viagem a Roma em que você pegou filas intermináveis, quebrou sua câmera e brigou com o cônjuge acabará tingida de "reminiscências róseas", diz Sonja Lyubomirsky, professora de psicologia da Universidade da Califórnia, em Riverside. "As viagens não são todas perfeitas, mas podemos nos lembrar delas como perfeitas."
E as experiências não podem ser todas absorvidas de uma vez -adaptar-se e se envolver com elas demora mais do que simplesmente vestir uma nova jaqueta de couro ou ligar a TV de tela plana.
"Compramos uma casa nova e nos acostumamos a ela", disse Lyubomirsky, que estuda aquilo que psicólogos chamam de "adaptação hedonista", um fenômeno em que as pessoas rapidamente se acostumam a mudanças, ótimas ou terríveis, a fim de manter um nível estável de felicidade.
Com o tempo, o frenesi da nova aquisição é empurrado para a normalidade emocional. "Paramos de ter prazer [com a novidade]", diz ela. E aí, é claro, compramos mais coisas. Os acadêmicos já descobriram que um antídoto dos consumidores contra a adaptação hedonista é comprar vários pequenos prazeres em vez de um grande.
Em vez de um Jaguar novo, aconselha Lyubomirsky, compre uma massagem semanal, tenha sempre flores em casa e ligue para os amigos na Europa. Em vez de férias de duas semanas, tire vários fins de semana de três dias.
"Nós nos adaptamos às pequenas coisas", diz ela, "mas, por serem tantas, vai demorar mais"

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/newyorktimes/ny1608201001.htm

O texto em sua essência diz que o ser humano se adapta e acostuma as mudanças fazendo com que a sua realidade volte a estabilidade anterior. O lado bom da adaptação hedonista é o fato que com a “volta” a situação estável anterior, o ser humano tem de volta a necessidade de se satisfazer novamente, e isso gera nele

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