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Cativa e isolada do mundo da infância ao fim da adolescência, foi submetida a todo tipo de humilhação psicológica e sexual, tortura física com surras constantes, e privação de comida e luz. Sua fuga causou o suicídio de seu sequestrador, uma comoção nacional e uma crise no governo e nos serviços de segurança do país, com relação às falhas descobertas e acobertamento de erros na investigação policial, durante os anos em que esteve desaparecida e que poderiam ter levado à sua libertação mais cedo.
A história de Natascha chocou o mundo, a transformou numa celebridade nacional e internacional e resultou numa autobiografia, 3096 dias (3096 Tage), em documentários, num filme baseado em seu livro e num posterior talk show na televisão. (leia mais)
Infância e família[editar | editar código-fonte]
Filha de Ludwig Koch e Brigitta Sirny (nascida Kampusch), na infância ela não tinha boa relação com a mãe. Natascha a descrevia como alguém de natureza enérgica e decidida, pouco afeita a demonstrar emoções, alguém que não tolerava fraquezas e não a suportava nos outros e detestava vulgaridade. Seu pai era alegre, carinhoso e brincalhão com a filha, mas pouco aplicado ao trabalho – era dono de uma padaria – e bebia muito com os amigos à noite.2 Ludwig Adamovich, chefe da comissão especial que se seguiu à libertação para examinar possíveis falhas na investigação policial, afirmou que "o tempo em que Kampusch esteve aprisionada talvez tenha sido melhor que o que ele viveu antes", declaração vigorosamente refutada pela mãe de Natascha que