hegemonia
Em história política, hegemonia é a supremacia de um povo sobre outros, seja através da introdução de sua cultura ou por meios militares, ou seja, a superioridade que um país tem sobre os demais, tornando-se assim um Estado soberano. O Estado que detém a hegemonia possui influência em diversas áreas, especialmente em termos econômicos, culturais, poder militar, como armas, aviões, munição, e etc. A hegemonia também pode ser em termos políticos.
A hegemonia começou na Grécia Antiga, quando três cidades se diferenciaram das demais: Esparta, Atenas e Tebas, então o rei Filipe da Macedônia resolveu invadir a Grécia, e acabou unindo-se a outros países para derrubar a hegemonia marítma que a Grécia detinha, e assim a Macedônia conseguiu hegemonia político-militar.
Um político e cientista italiano chamado Antonio Gramsci formulou o conceito de hegemonia. Para Gramsci, hegemonia é o domínio de uma classe social sobre as outras, em termos ideologicos, em especial da burguesia com as classes de trabalhadores.
Em Política, o conceito foi formulado por Antonio Gramsci para descrever o tipo de dominação ideológica de uma classe social sobre outra, particularmente da burguesia sobre o proletariado e outras classes de trabalhadores.
Para ser mais preciso, em Gramsci quase nunca é possível o domínio bruto de uma classe sobre as demais, a não ser nas ditaduras abertas e terroristas. Para o pensador sardo, correlacionar poder e classes sociais é, certamente, um imperativo de método, mas o fato é que uma classe dominante, para ser também dirigente, deve articular em torno de si um bloco de alianças e obter pelo menos o consenso passivo das classes e camadas dirigidas. Para tanto, aquela classe não hesita em sacrificar uma parte dos seus interesses materiais imediatos, superando o horizonte corporativo e propiciando, exatamente, a construção de uma hegemonia ético-política.
Ao estudar os mecanismos de construção desta hegemonia, Gramsci chega a um conceito fundamental