Hechembergg

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Roma adota a Educação Grega
Sabemos que Roma foi incapaz de permanecer imune ao contágio pelo Helenismo. Na constituição do Império Romano, da baía ocidental do Mediterrâneo até ao mar oriental, ficarão integradas diversas cidades Gregas. Mas, muito antes do Império, já os etruscos, haviam sido influenciados pelos Gregos a quem foram buscar o alfabeto, bem como técnicas com vista à aprendizagem da leitura e da escrita.
A influência Helênica não mais cessará de crescer, em particular com a invasão e posterior anexação da Grécia e da Macedônia no século II a.c..
A partir de então, alguns preceptores gregos (se não de nascimento, pelo menos de formação) apóiam a educação familiar dos jovens romanos. Na verdade, afugentados pelas agitações do Oriente ou atraídos pela rica clientela romana, muitos gramáticos, retóricos e filósofos atenienses dirigem-se a Roma. Serão estes os Mestres responsáveis pelo ensino de jovens e de adultos.
Cedo os Políticos de Roma haviam compreendido que o conhecimento da Retórica ateniense seria um fator decisivo com vista a melhorar a eloquência dos seus discursos junto das multidões. Com a Retórica e a formação literária que lhe servia de base, Roma descortinou a pouco e pouco todos os aspectos encobertos da cultura Grega. Mas o helenismo não é apenas apanágio de alguns. Ele impregna toda a Roma, surgindo também na vida religiosa e nas artes, como seja nos teatros que adotam os modelos, temas e padrões helenísticos.
Não obstante se reconhecer que os tentáculos da Civilização Helenística se estenderam a todos os domínios, em nenhum é esta influência tão notória como na cultura do espírito, e, por conseguinte, na Educação. A original contribuição da sensibilidade, do caráter, e das tradições de Roma, aparecerá somente sob a forma de retoques de detalhe e pequenas inflexões, favorecendo ou reprimindo alguns aspectos do modelo educativo da Paidéia grega.
Nesse sentido, a aristocracia romana recorre, numa primeira fase, a escravos

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