Hebe Castro inicia seu texto falando do surgimento da hist ria social

O surgimento da história social
Hebe Castro inicia seu texto falando do surgimento da história social, segundo ela é preciso fazer uma referência necessária à Escola dos Annales, ela diz que ainda hoje quando se fala em história social é uma forma de demarcar espaço que vai de encontro ao tradicional. Os Annales propunham uma história-problema, viabilizada pela abertura da disciplina a métodos das demais ciências sociais, tendo como grande aliada a interdisciplinaridade.
A autora coloca uma frase de Duby que é ponto de partida para o início do seu raciocínio,” O homem em sociedade constitui o objeto final da pesquisa histórica”, mesmo que essa frase não seja consenso, mas uma grande parte dos historiadores concordam com ela. A história social como síntese, em que todos os níveis de abordagem estão inscritos no social. Castro menciona um questionamento de Hobsbawm a cerca do termo “história social” ligado principalmente a três acepções, nas décadas de 1930 e 1940, o termo história social aparecia ligado uma abordagem culturalista, com ênfase nos costumes e tradições nacionais, ligadas a um pensamento conservador.
Foram nas décadas de 1950 e 1960 que a história social começou a se constituir como uma especialidade, quebrando os estruturalismos que durante décadas marcaram a historiografia. A história social como especialidade, reivindicando problemáticas e metodologias próprias, em sentido restrito no surgimento da história social, a mesma buscava formular problemas relativos a comportamento e as relações entre os indivíduos.
Nas décadas de 1960 e 1970 a história social esteve marcada pela crescente sofisticação de métodos quantitativos para se analisar as fontes, fontes eleitorais, fiscais, demográficas, contratos de casamento, testamentos, inventários, certidões de nascimento e etc... Após isso essa demografia histórica deu base para o desenvolvimento da história da família.
História social: evolução