Haoahha
2519 palavras
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INTRODUÇÃOO desafio de gerar inovações deixou de ser um problema das empresas para se tornar um tema de importância para as nações e também para as universidades. Audy e Morosini (2007) afirmam que as universidades se vêem diante da necessidade de exercer um papel ativo no processo nacional de inovação tecnológica e de prover à sociedade maior retorno sobre os investimentos governamentais em atividades de Pesquisa e Desenvolvimento. Diante desse cenário, os autores ainda afirmam que a primeira inovação a ser perseguida por essas instituições é desenvolver a capacidade de estabelecer relações sistemáticas e proveitosas com o setor produtivo. Criar entre os pesquisadores uma cultura de cooperação com o setor produtivo, desenvolvimento de pesquisa aplicada e que envolva contratos, termos de sigilo e restrições quanto à publicação de resultados, pode não ser uma tarefa simples, especialmente pela característica burocrática das universidades brasileiras.O governo brasileiro está atento à necessidade de promover a inovação na indústria nacional, o que se pode confirmar por ações como a Lei da Inovação (10.973/2004), a Lei do Bem (11.196/2005), e o Programa de Ação de Ciência, Tecnologia e Inovação, conhecido como PAC Tecnológico. Tais ações têm por objetivo criar estímulos às empresas que investem no esforço da inovação e facilitar a relação entre pesquisadores, instituições de pesquisa e as empresas nacionais. Além disso por meio da Lei da Inovação, o governo estabeleceu que as Universidades deverão manter, de forma isolada ou em conjunto com outras instituições, um Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT), com atribuições relacionadas à proteção da propriedade intelectual acerca das pesquisas desenvolvidas, apoiar o inventor independente e apoiar a instituição em relação a contratos de licenciamento ou transferência de tecnologia firmados. Na prática, percebe-se que os NITs assumem um papel de intermediadores entre a universidade e as empresas interessadas no