Halloween
No Museu havia imensos corredores e muitas salas onde era fácil perderem-se. Por falar em perder-se, a Bernardete, o Nuno, a Clarisse e o João, amigos de sempre, encontraram-se numa grande aventura onde só os quatro foram protagonistas. O João, que era filho de pescador, viu um enorme barco muito antigo onde havia pedras preciosas e muito ouro. Curioso como era, foi logo espreitar, deixando os colegas de turma e a professora para trás. Só os seus amigos o seguiram prontamente, escapando também à vigilância da professora Gertrudes.
O barco era magnífico mas assustador, na sala pobremente iluminada apenas com algumas velas negras. Para surpresa e espanto dos nossos amiguinhos, as velas começaram a flutuar. A Clarisse, a mais assustada do grupo, começou a correr. Os amigos começaram a chamá-la. Ela olhou para trás mas não ligou aos seus apelos. De seguida, olhou para a frente e passou por um fantasma, guardião do tesouro do barco.
- Vocês viram aquilo? – perguntou o Nuno, pálido de medo.
- Olha o medricas! – troçou o corajoso João. – Eu não acredito em fantasmas, isto é pura ilusão!
A Bernardete, assustada, disse:
- Não sei se vocês se lembram mas hoje é o Dia das Bruxas, o dia em que os fantasmas se juntam para assustar os mortais…
- É lá Dia das Bruxas!... Só um palerma acredita nesse dia. – disse o João Matulão.
Nesse instante um barulho sucedeu.
- O que foi isto? - perguntou a Bernardete assustadíssima.
- Booooooooooooo! Eu sou o Fantasma Protagonista do Museu e vocês entraram em terreno