Gótico Pofniski
1604 palavras
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. Desde a arte clássica até o inicio da modernidade, a arquitetura sempre esteve relacionada ao universo “O edifício de assemelha ao cosmos, e a sua construção à criação do universo”, de forma que, arquitetura significa ordem simétrica, harmonia, proporcionalidade universal. Esse período foi marcado pela ideia do divino, que atribui superioridade “imitar o edifício construído segundo as prescrições de deus” exemplo: Pantheon em Roma. O grande objetivo era passar ao homem a impressão de grandiosidade, que se experimentasse como um deus, se inspirasse com o plano divino. Esse sentimento era proporcionado por diversas características da arquitetura, como a cúpula que, dominava o Pantheon. “O espaço circular, centralizado no eixo vertical, definido sob a grande abertura o zênite da cúpula. A sagrada dimensão da vertical se introduz na organização interna do espaço, unifica a ordem cósmica e a ordem humana…” . Veremos esse esquema espacial centralizado repetir-se nas plantas renascentistas.. Com a queda do Império Romano, essa idéia de divinização do homem não é mais cultuada. O conceito que está em ascensão agora não é aquele em que os céus que chegam a terra, mas sim, a de que o homem deve elevar-se a deus e a graça divina. E a igreja é o centro de tudo isso, é o edifício encarregado dessa ascensão. Deus não é mais compreendido como abstração de fenômenos naturais, históricos ou humanos, mas só pela fé.
. A organização espacial das igrejas (ex: Santa Sabina) representam a trajetória do ser humano em busca do caminho divino, de elevação à graça, como o caminho das naves até o altar, centro da ascensão. “Dentro da igreja o fiel se sente transportado a um novo mundo transcendental”. “A partir da arquitetura românica uma nova relação começa a se estabelecer: a igreja se abre para seu entorno e torna visível a mensagem religiosa desenvolvida no seu interior”, serve de ferramenta a para fazer com que a mensagem divina entre no mundo e interaja com ele. As torres