GUSTAVO GIOVANNONI
1873 a 1943 – Itália (Roma)
Graduou-se em engenharia civil em 1895 e após formado frequentou as aulas de arte da arquitetura ; especializou-se em Higiene Pública (1896) e história (1897-1899).
Em 1913 obteve a cadeira de Arquitetura da Faculdade de Engenharia Geral em Roma, onde ensinou restauração de monumentos.
A partir de 1927-1935 dirige a Escola de Arquitetura em Roma, quando funda o Centro para o Estudo da História da Arquitetura.
O conhecimento da história da arquitetura associado a uma riqueza de conhecimentos, resultou no interesse de Giovannoni pelo restauro do patrimônio cultural e planejamento urbano.
Interessou-se pela relação entre o velho e o novo tecido urbano das cidades.
Autor de trabalhos: "Através da história da arquitetura" (1913), "Ensaios sobre a arquitetura do Renascimento" (1931), "Restauração de Monumentos" (1945). (duas obras fundamentais são: “Vecchie città ed edilizia nuova" e "Il diradamento edilizio dei vecchi centri" ).
Revistas:
1921- fundou com Marcello Piacentini a revista "Arquitetura e Artes Decorativas.
Em 1937 fundou a revista "Palladio".
Realizações como arquiteto: o palácio Torlonia, o estabelecimento Birra Peroni, a Igreja dos Anjos da Guarda e a Villa Torlonia em Roma para Formia.
Segundo Choay, “Giovannoni não é apenas arquiteto e restaurador, discípulo e continuador de Boito, não é apenas um historiador da arte que fez de Roma seu objeto de estudo predileto, mas como Boito, é também engenheiro e diferentemente deste último, urbanista”.
Idéias precursoras Foi um dos redatores das primeiras leis de protecção da paisagem (1939). Colabora com sua doutrina sobre a conservação do patrimônio urbano, ao enviar em 1931 para a Conferência de Atenas sobre a conservação. Sua teoria antecipa as diversas políticas das “áreas protegidas” desenvolvidas e aplicadas na Europa a partir de 1960. O termo Patrimônio Urbano foi usado pela primeira vez por Giovannoni – não no sentido de objeto autônomo de