Guimar esCarlosAlbertoBandeira

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CAPÍTULO 3. A ANALISE DINAMICA DA VIA FÉRREA

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creep resultante em relação ao creepageresultante deve ser estabelecida. São conhecidos dois casos limites:
1. Caso 1. Para creepages pequenos, caso em que a teoria linear de Kalker é válida, a direção pode ser determinada da seguinte forma:

=

FYN

(;1)FR,

FxN =

(;:)

FR

ou
FYN
onde ()l

= arctan

= FRcoS()l

, FxN

= FRsin()l,

(Fx/ Fy).

2. Caso 2. Quando ocorre escorregamento completo, ou seja, quando Fh >
3J-LaN,a força resultante deve ter a direção do creepage resultante, ou seja: FYN

=

(~)

J-LaN, FxN =

(~)

J-LaN

ou
FYN = J-LaNcos ()2 , FxN = J-LaNsin ()2,

onde

()2= arctan

(çx/çy)e

7"

= .jç; + ç;.

Se adotarmos uma aproximação linear para (), teremos que

(j=
{

()l + (()2- (jl) .flL

, para Fh :S3J-LaN

()2

, para Fh > 3J-LaN
.

~aN

(3.16)

Desta forma, o modelo prevê as forças devidas ao creep como
FyN

= FRcos()

sgn(Fy) , FxN = FRsin() sgn(Fy).

(3.17)

Os dados necessários para os cálculos são a relação a/ b e os valores

normalizados do creepage. A determinação da relação a/b pode ser obtida

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3.4. TÉCNICAS DE SOLUÇÃO

através das equações 2.37 e 2.40. Os valores dos creepages normalizados são função da força normal na região de contato e são definidos como creepages longitudinal, lateral e spin normalizados, determinados da seguinte forma:
ÇxN

= çxic,

ÇYN= çyic, e
ÇspN= çspic,

(3.18)

onde C = y(ib, função da força normal no contato, e
4
1
1
1
1
P = RI + R2 + R~ + ~' função dos raios principais de curvatura dos dois corpos elásticos em contato, e Çx' çy e Çspsão os valores dos creepages reais. Assim, as forças devidas ao creep longitudinal e lateral, bem como o momento devido ao spin, são determinados da seguinte forma:
FxN
FyN

= Fx/ /-taN,
= Fy//-taN,e

(3.19)

MzN = Mz/ (/-taNjC).
Segundo Garg e Dukkipati[77] os resultados obtidos pelo modelo heurístico descrevem com precisão as

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