guerrilha
A utilização desse artifício pode mostrar que criatividade, planejamento prévio, poucos recursos e ousadia para surpreender podem transformar o simples em algo muito mais eficiente do que o complexo.
A definição de guerrilha, de acordo com o dicionário Aurélio, é: “luta armada travada por grupos constituídos irregularmente, e que não obedece às normas das convenções internacionais”. Quando utiliza essa palavra, você provavelmente deve associá-la à Guerra do Vietnã, a Che Guevara e Fidel Castro em Cuba, aos conflitos no Oriente Médio e por aí vai. Mas o que será que isso tem a ver com Administração?
A resposta foi oferecida pelo estudioso norte-americano Jay Conrad Levinson que, em 1984, conseguiu vislumbrar semelhanças entre as guerrilhas e as ações empresariais, criando o conceito de Marketing de Guerrilha. Com 30 anos de conceito, o termo sofreu mutações importantes, está mais aperfeiçoado e integra estratégias interessantes de algumas empresas e até de multinacionais.
E a utilização desse artifício pode mostrar que criatividade, planejamento prévio, poucos recursos e ousadia para surpreender podem transformar o simples em algo muito mais eficiente do que o complexo.
Várias maneiras de ir à guerra
Existem diferentes formas de aplicar o Marketing de Guerrilha. Em 2011, o assunto foi tema central da Revista Administradores e destrinchamos na oportunidade o Be-a-bá da guerrilha com os seguintes elementos: Intervenção urbana, Free mídia, corpo a corpo, viral, marketing invisível. Abaixo, veja cada um deles com um exemplo.
Intervenção urbana:
Elementos de rua – como postes, faixas e calçadas – são as armas e também ajudam a compor o cenário da guerrilha.
CASES | Muitas empresas gostam de utilizar as paradas de ônibus em estratégias de ações de marketing de guerrilha. Claro, muitas pessoas passam em frente ou param nesses pontos, o que se torna uma ótima possibilidade para visualizar um produto ou uma mensagem. O Guaraná