Guerra fria
A guerra fria, que compreende do final da segunda guerra mundial até a dissolução da URSS, foi um conflito que mostra bem um exemplo de equilíbrio de poder. Com os EUA e o capitalismo de um lado e a União Soviética com o bloco socialista de outro, surgiu uma tensão e uma competição pela busca de áreas de influência e poder. A questão principal nessa análise, é por qual razão não houve um conflito direto e físico entre essas duas potências? Tanto os Estados Unidos como a União Soviética, tinham forte capacidade militar e bélica para se enfrentarem igualmente em uma guerra. E por esta razão não houve uma. Com a ascensão da energia nuclear, e depois das armas nucleares, o poder destrutivo se tornou uma ameaça não somente para os inimigos, mas também para o próprio país. O caso da Guerra fria, deixa claro que se os EUA utilizasse suas armas contra a União Soviética, ela revidaria da mesma forma. E assim, haveria uma destruição mútua. O texto trata dos trezes dias de crise que houve durante a Guerra fria, nesses treze dias a tensão de uma possível terceira guerra mundial chegou ao clímax, e tudo começa quando a URSS posiciona mísseis em Cuba, direcionado a vários países norte-americanos. Infelizmente, na época era complicado para o governo estadunidense saber ao certo as intenções do governo conservador soviético, e vice-versa. Isso tornava o conflito ainda mais complexo, pois os conselheiros, militares e governantes tinha que tomar suas decisões “ás escuras”, por não saberem com quem de fato estavam lidando e com o que. Porém, a Guerra fria não se tratava de uma guerra como foi a primeira e a segunda guerra mundial. Baseado nos pressupostos do realismo moderno, os dois blocos de poder competiam para ter mais áreas de influência e, consequentemente, se torna uma potência maior. Essa ideia é justificável considerando que o Estado é o principal ator no sistema internacional, e suas ações visam o próprio interesse e sua própria segurança.