Guerra do paraguai
A Guerra marca um momento de integração da bacia do rio da Prata na economia mundial sob a preeminência inglesa. A Argentina, o Brasil e o Uruguai opuseram-se à autossuficiência do Paraguai.
Para o Paraguai, a guerra articulou as forças do Império brasileiro, da Argentina e do Uruguai. O surpreendente foi a reação heroica da população paraguaia. Em cinco anos de guerra, perdeu-se quase todo seu contingente masculino. Mas não se atribua tudo apenas à resistência paraguaia. Também devem ser consideradas a fraqueza e a desorganização das tropas da Tríplice aliança.
A Guerra do Paraguai foi o mais longo e sangrento conflito ocorrido na América do Sul.
Durante 5 anos, o Brasil, a Argentina e o Paraguai, apoiados financeiramente pela Inglaterra, travaram esta batalha que traria sérias consequências.
Para não ser dependente do exterior, o Paraguai desenvolveu uma política interna iniciada pelo ditador Francia e aprimorada pelos seus sucessores – Carlos Antônio López e seu filho Francisco Solano López. Francia transformou latifúndios em fazendas do Estado, diversificou a economia, monopolizou o comércio exterior e confiscou as propriedades dos grandes empresários rurais. Seus sucessores mantiveram e ampliaram essa política que trouxe como consequência uma economia sólida e uma força militar considerável.
O Paraguai era um dos países mais desenvolvidos da América do Sul. Todo esse avanço amedrontava os ingleses que estavam à procura de novos mercados consumidores.
Brasil e Argentina estavam integrados à ordem mundial dominada pela Inglaterra; mas o Paraguai não estava.
Em 1º de maio de 1865, Brasil, Argentina e Uruguai formaram a