guerra do paraguai
A principal causa da guerra está relacionada às tentativas do governo do ditador paraguaio, Francisco Solano López, de colocar em prática uma política expansionista, com o objetivo de ampliar o território do seu país, apossando-se de terras dos países vizinhos, e ter acesso ao mar pelo porto de Montevideu.
Solano López pretendia formar o Grande Paraguai, a partir da invasão e anexação do Uruguai, de partes do território argentino e das províncias brasileiras do Rio Grande do Sul e Mato Grosso. Não obstante, uma vez iniciado o conflito armado, os países que formaram a Tríplice Aliança procuraram defender seus respectivos interesses e se impor como potências regionais.
O Grande Paraguai
Estudos historiográficos contemporâneos têm contribuído para melhor compreensão do conflito armado, de modo a refutar algumas hipóteses e teses acadêmicas e desmistificar as versões oficiais construídas pelos Estados soberanos envolvidos. Na verdade, todos os Estados envolvidos tinham informações parciais e até mesmo falsas sobre a capacidade e força militar do inimigo e avaliaram equivocadamente que o conflito armado seria um método rápido e, de certo modo, pouco custoso para solução do litígio regional.
O Paraguai, país que saiu derrotado do conflito, não tinha condições sociais, econômicas e militares para sustentar uma guerra de longa duração contra os países platinos. Portanto, podemos afirmar que foi um erro estratégico da elite política paraguaia partir para a solução armada.
Dados referentes à situação social do Paraguai indicam que a sociedade paraguaia era mais tradicional e rural do que urbana e moderna, era arcaica e