Guerra do paraguai
GÊNERO: ARTIGO DE OPINIÃO
IZABEL CRISTINA SIMÃO FERNANDES
AGOSTO, 2013
NATAL
A ECLOSÃO DA GUERRA DO PARAGUAI
Motivações assumem papéis subjetivos aos quais precisam ser esclarecidos
Ao final de 1864 e inicio de 1865, ocorreu o maior conflito armado da América do sul perdurando-se por cinco anos. Com mais de 300 000 mil mortes e deixando como herança aos que ficaram os ideais republicanos e abolicionistas, a guerra do Paraguai ainda hoje apresenta controvérsias quanto a sua motivação.
Divisor de águas dentro do segundo reinado, esse conflito apenas incitou uma relação já não muito amigável do Brasil para com alguns países da América latina, em especial o Uruguai. Em detrimento disso, para muitos os verdadeiros motivos da guerra do Paraguai foram os problemas imperialistas brasileiros que não respeitava a autonomia política do Paraguai e o projeto expansionista de Solano Lopez, então presidente do Uruguai, sobre o Brasil. Porém não há nada que comprove a absoluta necessidade do Paraguai em expandir seu território. Ora, por si só o Paraguai apresentava um cenário econômico favorável, uma indústria à frente das demais como consequência de fortes investimentos além desse ponto de vista incorrer em uma ideologia ‘’estadista’’, que considera o estado como sujeito autônomo. Tal desfigura parte da ideia de heroísmo nacional, quando a principal causa trata-se do capitalismo e expansionismo inglês. O Paraguai possuía um modelo de desenvolvimento autônimo, o que desagradava os interesses britânicos, grande potencial industrial e ferrovias.Após a independência,Caminhava a passos longos para se tornar o maior polo comercial da America latina e assim transpassar o mercado Europeu. Para proteger seus interesses comerciais e financeiros, a Inglaterra não mede esforços em manipular Argentina – agora regida por um governo favorável ao brasileiro – Uruguai e Brasil,