Guerra do opio
A Guerra do Ópio foi um conflito protagonizado pela Grã-Bretanha e a China. Este conflito durou desde 1841 até 1842. Devido ao fim das Guerras Napoleônicas, o comércio marítimo ficou inteiramente voltado para o Oriente, porém a China, ainda mantinha restrições com o comércio com outros países. Isso prejudicava a Grã-Bretanha, que passava pela sua segunda Revolução Industrial, e precisava cada vez mais de matérias primas, além de que precisava ampliar seu mercado consumidor. Pois então, a Índia e a China foram alvos dos Britânicos, por possuírem grande população, o que significaria um grande mercado consumidor. Por mais que a Índia se mostrasse aberta aos negócios estrangeiros, a China era bastante relutante nesse aspecto, porém não via problemas em vender mercadorias para esses países (Europeus). A porcelana, a seda e, principalmente, o chá, eram produzidos pela China, e o chá, era o produto mais procurado pelos Britânicos. Em 1830, foram vendidas cerca de 360 mil toneladas de chá pela China aos Britânicos. Portanto, a China não tinha interesse nenhum nos produtos Ingleses, apenas em um deles, o Ópio. Esta era uma droga que causava dependência química em seus usuários, e sua exportação para a China era proibida, por isso, começou um tráfico de Ópio, e, muitas vezes, os Chineses eram obrigados a utilizar esta droga, ficando assim dependentes químicos e, sendo obrigados a consumir a droga. Por causa disso, a venda do Ópio é extremamente proibida e combatida pelo governo chinês, o que irritou muito os britânicos, os quais estavam tendo altos lucros com esse comércio. Em 1839 foi declarada guerra contra a China por causa dessa proibição. Ainda em 1839, marinheiros Britânicos assassinaram um Súdito Chinês. Todos os Ingleses presentes na China foram expulsos e 20 mil caixas de Ópio foram confiscadas pelo governo. Já em 1840, foram enviados 16 navios Britânicos de guerra para a China, e estes causaram o afundamento de grande parte dos navios