guerra do chumbo fundido
O ataque israelense ocorreu dias após o fim de um cessar-fogo, que vigorou por seis meses, conforme havia sido acordado entre o governo de Israel e representantes do Hamas, partido majoritário no Conselho Legislativo da Palestina e que controla a Faixa de Gaza.
Como Israel não suspendeu o bloqueio à Faixa de Gaza e não cessou os ataques ao território palestino, militantes do Hamas anunciaram o encerramento oficial da trégua e passaram a lançar foguetes caseiros, tipo Qassam, em direção ao sul do território israelense. Dias depois do anúncio do fim da cessar-fogo, o próprio grupo palestino ofereceu uma proposta para renovar a trégua, condicionando-a ao fim do bloqueio israelense ao território palestino.
Todavia, já em 27 de dezembro de 2008, as Forças de Defesa de Israel iniciaram a sua mais intensa operação militar contra um território palestino desde a Guerra dos Seis Dias (1967). Oficialmente, o objetivo da operação era interromper os ataques de foguetes do Hamas contra o território israelense.
No primeiro dia da ofensiva militar, a força aérea israelense lançou, em um intervalo de quatro minutos, mais de cem bombas contra bases, escritórios e campos de treinamento do Hamas nas principais cidades da Faixa de Gaza, entre as quais Cidade de Gaza, Beit Hanoun, Khan Younis e Rafah. Também foram alvos de ataques a infraestrutura civil, incluindo casas, escolas e mesquitas; Israel disse que destes locais são disparados muitos dos foguetes palestinos ou servem para esconder munição, e portanto não seriam alvos civis.
A marinha israelense também reforçou o bloqueio e bombardeou alvos na Faixa de Gaza, o que resultou em