Guerra de troia
Sabe-se atualmente não apenas que a cidade de Tróia de fato existiu mas que era constituída de várias cidades sobrepostas. No final do século XIX, o arqueólogo Schliemann e seu ajudante Dörpfeld, realizando escavações na colina de Hissarlik, localizada na atual Turquia, descobriu que existiu de fato não somente uma, mas nove Tróias. Cada vez que uma Tróia era destruída, seja por causa natural como terremoto ou por motivos outros, incêndio por exemplo, outra cidade homônima era erigida sobre seus escombros. As sete primeiras eram protegidas por sólidas muralhas e existiram entre 3.000 a.C. e 1.100 a.C., e as duas últimas entre 700 a.C. ao século IV d.C.. Mas não é só isso.
Sabe-se também que de fato, houve uma guerra na qual os gregos lograram destruir Ílion, outro nome de Tróia. Com base em exaustivos estudos que analisaram o tipo de construção utilizado, os restos de crânios e as ossadas encontradas, chegou-se á conclusão de que Tróia VII era sem dúvida a mesma Tróia que serviu de palco para a Ilíada de Homero.
Helena
Os motivos da guerra histórica parecem estar relacionados a sua privilegiada localização geográfica, e por conseguinte à questões político-econômicas. A guerra mítica, porém, teve suas sementes lançadas quando Éris lançou a maça de ouro entre às vaidosas Hera , Atená e Afrodite . Ninguém ousava decidir a quem pertencia pois como estava destinado “À mais bela”, temia-se um choque de vaidades pois obviamente, duas seriam preteridas. Páris , eleito por Zeus como juiz da questão, seduzido pela promessa de obter a bela Helena, deu a vitória a Afrodite. O jovem e ousado tebano rumou para Esparta e encantou com sua beleza e juventude a formosa esposa do rei Menelau, e juntamente com um tesouro recolhido às pressas, a levou consigo para Tebas.
O rei espartano mandou chamar seu irmão Agamemnon , rei de Micenas, e o elegeu comandante supremo da armada grega, o qual imediatamente evocou um antigo acordo realizado no passado entre a quase