Guerra Civil No Iraque
Em 1958, a república foi proclamada devido à uma revolução popular. Dez anos depois, o partido Baath (Renascimento, em árabe) tomou o poder e estabeleceu um regime oligárquico-militar, tendo à frente Saddam Hussein, sunita. Os EUA, na liderança de George W. Bush, com a decretação da guerra global ao terror, derrubou Saddam. O pretexto foi a suspeita de que o regime iraquiano tivesse armas de destruição em massa. O novo regime iraquiano, liderado pelo partido xiita Dawa, enfrenta a insurgência de muçulmanos que proclamam lealdade à rede terrorista Al-Qaeda. A guerra civil no Iraque se prolonga de 2003 a 2010, quando os Estados Unidos se retiraram do país. A violência religiosa e étnica perdurou e a estabilidade esperada não se concretizou. Um grupo extremista sunita que pretende derrubar o atual governo do primeiro-ministro, Nouri Al-Maliki, é o principal motivo desse desequilíbrio. A população iraquiana é dividida entre sunitas, xiitas e curdos. O grupo terrorista persegue os xiitas. Há assim, motivos para uma provável nova guerra civil iraquiana, baseada em problemas antigos não resolvidos: o conflito entre diferentes etnias e identidades religiosas e seus territórios físicos e políticos. O grupo também pretende invadir a capital Bagdá para derrubar o atual governo e milícias xiitas da cidade já se preparam para um possível ataque. Além de fundar um Estado islâmico transnacional, a luta armada do EEIL teria o objetivo de governar sob as seculares leis religiosas da sharia (Lei Islâmica baseada no Alcorão, livro sagrado do Islamismo). Adeptos do jihadismo (guerra santa islâmica), os militantes do EEIL são considerados uma dissidência da rede terrorista Al-Qaeada, responsável pelos atentados do 11 de Setembro de 2001 nos Estados Unidos. O grupo iraquiano é responsável por uma série de ataques terroristas no país que alvejaram as forças de segurança,