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Manufaturas
As manufaturas eram grandes oficinas onde os trabalhadores executavam as tarefas manuais usando ferramentas. O espaço não era, como antes, a casa do artesão, mas uma oficina em que o trabalho do artesão passou a ser controlado pelos donos das manufaturas ou seus capatazes, responsáveis pela supervisão dos trabalhadores.
A implantação das manufaturas, tornou-se mais clara a diferença social entre os trabalhadores e os donos que detinham o capital sob a forma de dinheiro, crédito, terras, máquinas e equipamentos.
Nas manufaturas introduziu-se o processo de divisão do trabalho, no qual cada homem, mulher ou criança cumpria uma tarefa específica.
Nesse processo caracterizado pela divisão do trabalho, os produtos passaram a ser fabricados mais rapidamente, pois cada trabalhador passava o dia todo fazendo a mesma tarefa, tornando-se cada vez mais ágil.
O dono da manufatura impunha uma disciplina de trabalho estipulando, os horários do serviço, do almoço, do fim de expediente. Apesar desse controle, cada trabalhador ainda dominava o processo produtivo, pois conhecia todas as etapas da produção de uma mercadoria.

Artesanato
Embora as áreas rurais fossem muito povoadas, nem todas eram agricultores. Havia grupos de pessoas ou famílias que se dedicavam ao trabalho artesanal, especializando-se em produzir vários artigos, como fios e tecidos.
A produção era feita em oficinas que pertenciam aos mestres artesões e podiam funcionar em suas próprias casas.
O filósofo e economista escocês Adam Smith descreveu um caso de produção numa oficina. Segundo ele, um artesão que fizesse alfinetes, precisava conhecer e executar diversas tarefas: endireitar um arame, cortá-lo, enfiar uma das pontas, colocar a cabeça na outra ponta e dar o polimento final, ( quer dizer que o artesão fazia todo o serviço sozinho iniciava e terminava a peça, e hoje nas grandes industrias cada um faz uma parte).
Além de dominar todo o processo produtivo, o mestre artesão

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