Grupos sanguíneos
Índice 2
Introdução 2
Protocolo Experimental 3
Resultados e Interpretação 4
Conclusão 5
Bibliografia 6
Introdução
Nesta atividade prática-laboratorial pretendeu-se determinar o grupo sanguíneo da maior parte da turma, segundo o sistema ABO e fator Rh.
Segundo o sistema ABO existem glicoproteínas (antigénios ou aglutinogénios) presentes na superfície da membrana das hemácias que determinam o tipo sanguíneo do individuo. No plasma podem ainda ser encontradas aglutininas (ou anticorpos), que são proteínas intimamente relacionadas com os antigénios das hemácias.
Foi estabelecido em 1900, por Carl Landsteiner, que existem quatro grupos sanguíneos, A, B, AB e O, na população humana, e estes constituem o sistema ABO. A informação para tudo isto encontra-se num único locus (l) no par de cromossomas 9, esta está representada pelos alelos lA, lB ou lO, ou simplesmente A, B e O.
Os diferentes grupos sanguíneos podem ser identificados quer pelos aglutinogénios quer pelas aglutininas: o sangue do tipo A apresenta, na membrana das hemácias, aglutinogénios A e no plasma aglutininas anti-B; no sangue do tipo B, no plasma encontram-se aglutininas anti-A e na membrana das hemácias aglutinogénios B; no sangue do tipo AB não existem aglutininas no plasma, mas existem os dois aglutinogénios A e B, na membrana das hemácias; já no sangue do tipo O não se encontram aglutinogénios, havendo, no entanto, os dois tipos de aglutininas no plasma, anti-A e anti-B.
O sistema de Rhesus, independente do sistema ABO e geralmente abreviado para sistema Rh, foi descoberto em 1940 através de experiências em macacos do género Rhesus.
No âmbito destas experiências descobriu-se que 85% da população europeia possuía um aglutinogénio D, ou seja, fator Rh+, quando este não se encontra presente temos o fator Rh-. Neste sistema, contrariamente ao sistema ABO, não há naturalmente aglutininas. Mas se