Grupos: dinâmica e intervenção
Pichon-Rivière:
Pichon criou a teoria do Grupo Operativo que se constitui em uma técnica terapêutica de atendimento grupal, a qual foi inicialmente destinada aos portadores de esquizofrenia e psicoses. Tempos mais tarde, também foi utilizado na área de recursos humanos em empresas e posteriormente na área educacional. O princípio básico é promover, por meio de uma técnica integrativa de seus membros, os processos de mudança em grupo. Essa conotação possui o objetivo de levar os participantes a aprender a pensar e operar, isto é, desenvolver a capacidade de resolver contradições dialéticas, sem criar situações conflitantes que imobilizem o crescimento do grupo.
Papéis do Grupo Operativo
Os indivíduos assumem diferentes papéis nos grupos dos quais fazem parte. Esses papéis vão sendo colocados naturalmente pelo grupo dependendo dos vínculos que vão se criando e normalmente são desempenhados pelos componentes que têm uma história pessoal que lhes permita desempenhá-los.
Estes papéis são móveis, ou seja, o indivíduo pode em determinado momento do grupo estar desempenhando um papel e mais adiante, em outra situação, estar em outro.
Líder de mudança: é aquele componente que provoca, instiga, sugere coisas novas levando o grupo a buscar algo novo, a mudança.
Líder de resistência: é aquele que, quando se sugere algo novo, tenta segurar o grupo a manter a situação anterior abrindo um espaço para a conservação.
Obs: As duas lideranças são importantes, porque é justamente no interjogo entre o novo e o conhecido que ocorrem as mudanças, as transformações e o crescimento individual e grupal.
Porta-voz: é aquele que traduz através de sua fala e de suas ações os sentimentos e as idéias que circulam no grupo, aparentes ou não.
Bode expiatório: é aquele que recebe e aceita a carga negativa do grupo, deixando-o mais leve e produtivo, já que o grupo está tendo em quem projetar seus pontos negativos.
Sintetizador: é aquele