Gravitação
Desde o tempo da Grécia Antiga dois problemas possuíam explicações obscuras: a queda de um objeto próximo à superfície terrestre e os movimentos dos planetas. Embora àquela época não houvesse nenhuma relação entre estes dois problemas, mais tarde, observa-se que ocorrem pelo mesmo motivo, a chamada força da gravidade.
Desde àquela época vários cientistas tentavam explicar estes fenômenos, mas o primeiro o qual se tem registros que tenta fazer uma prova séria sobre a observação é Cláudio Ptolomeu, que desenvolveu um modelo de sistema solar no qual os astros giravam em torno da Terra. Este modelo possuía um problema, pois era preciso introduzir um conceito de epiciclos para explicar na totalidade o movimento dos planetas. Na época este modelo foi aceito, porém hoje, sabe-se que seria impossível existir um conceito de epiciclos, já que segundo Halliday este conceito violava a lei em que todo movimento acelerado deve ser causado por uma força devida a um corpo em sua redondeza, e estes epiciclos, não possuíam corpos em seu centro.
Mais tarde, Nicolau Copérnico propôs um esquema heliocêntrico, no qual todos os planetas teriam um movimento em torno do Sol. Este foi o maior avanço para o que atualmente entende-se do sistema solar. Por volta de um século depois, Johannes Kepler propôs três leis para descrever estes movimentos. O único problema, é que estas leis eram apenas empíricas, ou seja, era muito mais baseadas em observações do que teoria.
No século XVII, com o recém estabelecido campo da mecânica, Isaac Newton conseguiu implementar melhorias às leis de Kepler, unindo com suas leis da mecânica e sua teoria da gravitação, avançando ainda mais nas explicações até então propostas. O triunfo ainda maior de Newton, foi que ele conseguiu unir as teorias de movimentos dos planetas com o comportamento de outros corpos nas proximidades da superfície terrestre.
Lei da Gravitação Universal
Newton propôs uma lei de força para a