Governo Franquista
O narrador da história fala sobre a vida de seu avô materno, Manolo na segunda Guerra Mundial.
Ele fala que foi a primeira vez em que sua mãe falou dele, e ele fala que é difícil de entender fazer um pacto de silêncio pra que não viveu tal momento, e como suportar esse pacto feito sem responder os porquês de historiadores. Uma pergunta que não poderia ser respondida por seus pais. E agora a primeira vez que a ouvia, sua própria história.
A primeira vez que o narrador consegue encontrar algo é em um livro Javier Marías, Tu Rostro Mañana: 1 Fiebre y Lanza.
E cita que no livro a personagem, Jacobo Deza, conversa com seu pai sobre os acontecimentos da prisão franquista. Ele quer saber por que um amigo o denunciou, quer saber por que o pai nunca fez nada após sair da prisão e, mais, porque nunca quis falar sobre isso. É difícil não pensar que se trata de algo autobiográfico, porque o pai de Javier, foi preso e exilado na América.
A personagem de Javier responde:
Diz ele que há pessoas cujos motivos não merecem a pena sequer que nos preocupamos em descobri-los. Que podiam haver milhões de explicações em qualquer área da psicologia a antropologia, que tanto faz, ele não queria perder tempo com o que era do mau. Ele fala que na hora que ele leu isso ele ficou totalmente revoltado. Como assim não tem explicação? Algo que acontecerá, e que foi tão horrível e cruel.
O pai de Jacobo Deza tenta explicar:
Ele diz que a coisa que acontecem tão desprezíveis que o fato de elas serem cometidas deviam anular qualquer curiosidade sobre tal ato. Diz que o que o amigo fez com ele era algo injustificável, inadmissível. Tão grave a ponto de vista de uma amizade que o deixou interesse naquele instante: que em seu passado, presente e futuro já não necessitava saber mais.
Então foi que o narrador encontrou uma explicação, pela literatura para a atitude de seus pais, mais concretamente de sua mãe: ”Já