Historia

2 - O desenrolar das operações: do golpe à vitória franquista
Se os militares golpistas esperavam resolver a questão com um pronunciamiento[->0] rápido e sem muito derramamento de sangue, à maneira do século XIX, foram surpreendidos pelo nível de mobilização ideológica da sociedade espanhola da época: de modo geral, exceto em casos isolados, os militares triunfaram nas regiões onde a direita havia sido mais votada em fevereiro de 1936, enquanto a esquerda - principalmente pela ação das milícias armadas socialistas, comunistas[->1] e anarquistas - vence nas regiões onde havia sido mais votada a Frente Popular[->2]: em Madrid e Barcelona, a insurreição foi esmagada quase que imediatamente.
Em 21 de julho, os golpistas controlavam o Marrocos[->3] Espanhol, as Canárias[->4] (exceto a ilha de La Palma), as Baleares[->5] (exceto Minorca[->6]) e o oeste da Espanha continental. As Astúrias[->7], a Cantábria[->8], o País Basco[->9] e a Catalunha[->10], assim como a região de Madrid e Murcia[->11], estavam nas mãos dos republicanos. Mas os golpistas conseguem apoderar-se das cidades mais importantes da Andaluzia[->12]: Sevilha[->13] - tomada pelo General Queipo de Llano, que se tornaria tristemente célebre pelas suas atrocidades - Cádis[->14], Granada[->15] e Córdoba[->16].
As posições golpistas no Sul da Espanha estando separadas de suas posições mais ao Norte, realiza-se a Campanha da Estremadura[->17], quando o bombardeio de aviões alemães[->18] e italianos[->19] contra a marinha republicana no Estreito de Gibraltar[->20], o que permite a passagem de tropas golpistas do Marrocos para a Espanha.
Um avanço rápido de Sevilha a Toledo[->21], realizado sob o comando do Tenente-Coronel Yagüe, que aplicava as técnicas alemãs de Blitzkrieg[->22], com avanços rápidos de tropas de infantaria[->23] apoiadas por artilharia[->24] e aviação[->25] (acompanhada pela eliminação sistemática de pessoas suspeitas na retaguarda) , possibilitou aos golpistas nacionalistas tomarem