Governo de Margaret Thatcher
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Alguns dos avanços que se observam quando é analisado o legado que Margaret Thatcher deixou para a Inglaterra na forma de como administrar o Estado se dá pelas ações que ela implantou quando assumiu o cargo em 1979, a Inglaterra era a menos viável das nações industrializadas, se deparando com um quadro desolador da economia britânica devido a queda do crescimento e aumento da inflação. Em onze anos e meio no poder, Thatcher privatizou furiosamente, encolheu o governo, reduzindo o papel do Estado e incentivando o livre mercado, o controle da inflação era uma meta central do governo, que introduziu um corte radical nos gastos e nos impostos, fomentou a compra de casas populares e enfrentou sindicalistas aprovando leis para coibir a militância sindical, ações estas que iam de encontro com o governos anteriores confrontando ideais praticados pelos premiês que a antecederam. No plano internacional, Thatcher buscou reconstruir laços e parcerias, em especial, com os Estados Unidos, a fim de promover a Inglaterra, tanto, como potência européia no bloco capitalista, com destacado papel no degelo e aproximação com a União Soviética, quanto, para manter o controle das Ilhas Falklands/Malvinas frente aos interesses do governo militar argentino, sem haver interferência estadunidense, mesmo em um contexto de existência do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR). No plano econômico, ao longo de toda a sua trajetória política, a Dama de Ferro digladiou contra a intervenção estatal na economia, combateu a inflação e tratou de reduzir os gastos do governo, por meio de um modelo econômico de privatizações de indústrias estatais de petróleo e de gás, aeroportos e companhias áreas, de telefone e energia elétrica que procuravam construir um efeito crownding in no crescimento econômico em razão da busca de estímulos ao setor privado que seriam oriundos da redução da dívida pública e da minimização da atuação estatal quanto às políticas econômicas. No plano social,