GORA
A história ocorre no Egito antigo na cidade de Alexandria, que na época 391d.c. pertencia a Roma. Cristãos e Judeus disputam o poder político, econômico e religioso da cidade.
A única pessoa do sexo feminino e protagonista do filme era Hypátia, era astrônoma, professora, filosofa e matemática. E não despertava em si o interesse pela fé, e sim nas descobertas do universo e na irmandade de todos, deixando claro que não queria guerra.
Hypátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésio, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hypátia não deseja casar-se, mas se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana com adoração de estátuas derrubadas pelos cristãos, que representavam seus vários deuses. Os cristãos aos poucos vem ganhando mais força, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus se debate entre a fé cristã e a paixão.
Interessante abordar o papel da mulher, no cristianismo ela era subordinada ao homem, mas Hypatia não se permitia ser subordinada a ninguém. Foi acusada de bruxaria e ateísmo por não se converter e foi apedrejada.
Contudo, no século IV os estudos astronômicos de Hypatia sobre o Heliocentrismo estavam certos, porém sem nenhuma prova. Somente muitos anos depois, em 1880 com estudos de grandes cientistas e físicos como Galileu, Kepler e Newton confirmaram-se a explicação física que Hypatia defendia há muitos anos antes.