GOIÂNIA: cidade fascista no Planalto Central
Goiânia – GO – 10/06/2012
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS
DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA
ENSAIO CRÍTICO
GOIÂNIA: cidade fascista no Planalto Central
Projeto de discussão apresentado para disciplina de Ensaio Crítico do curso de Arquitetura e Urbanismo da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC – Goiás), orientado pelo professor Gustavo Neiva Coelho.
Goiânia – GO – 10/06/2012
Sumário
INTRODUÇÃO
O ponto de partida para o desenvolvimento deste artigo é a concepção do monumental na paisagem urbana brasileira, com seus desdobramentos políticos durante um período de afirmação governamental, sobretudo a era Vargas.
O estudo terá como foco o impacto urbano de determinados edifícios e sua construção enquanto representações de poder, servindo de base documentos referenciais e discussões teóricas acerca de monumentos, simbolismo e períodos fascistas.
O desenvolvimento de um período fascistas no Brasil é resultado de diversas manobras políticas que têm como finalidade a criação de uma brecha oligárquica, tirando a hegemonia do “café com leite”, marcada pela escolha de presidentes entre os estados de São Paulo e Minas Gerais. Deste modo, veremos a importância da criação de monumentos, objetos arquitetônicos legitimadores de poder.
Procuraremos focar nas torres, desdobramentos medievais na cultura contemporânea, e sua atual reinserção na paisagem urbana. A partir disso, pretendemos criar embasamento teórico para que sejam discutidas as novas decisões e pretensões de arquitetos e agentes imobiliários na construção de uma cidade monumentalizada.
DESENVOLVIMENTO
O SIMBOLISMO
Tentar rastrear o surgimento e desenvolvimento do caráter simbólico na sociedade humana é tarefa mais que árdua, é impossível. Até onde se sabe, a aplicação simbólica é tão antiga quanto à própria sociedade. O estudo do simbolismo, sua