Goffman, E.E. (1961) - Manicômios, prisões e conventos.

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Goffman, E. (1961) - Manicômios, prisões e conventos.
Neste trabalho o autor está despojado de qualquer otimismo ingênuo, o objetivo do trabalho de campo dele era tentar conhecer o mundo social do internado em hospital psiquiátrico, na medida em que este mundo é subjetivamente vivido, e tendo o eu anulado pelo regimento interno, cujo local podendo ser chamado de ‘estufa de transformação do homem’, em nossa opinião só fazia piorar a vida do sujeito quando presente nestas instituições, sendo forçado a ser adequar à situação imposta pela Administração, pg-7.
Sua crença pessoal residia no fato de que qualquer grupo de pessoas seja de prisioneiros, primitivos, pilotos ou pacientes, desenvolve uma vida própria que se torna significativa, razoável e normal quando si está em clausura, no isolamento, dessa instituição fechada, repressora da liberdade quando a pessoa passa a ter vivencia de algum modo dentro das mesmas, (pg - 8).
Como este trabalho se tratava de um estudo etnográfico, a melhor forma de conhecer esses ambientes era submeter-se a companhia de seus participantes e viver seus pequenos experimentos a que estão submetidos já que eles eram impedidos de compartilhar com a Sociedade.
Seu método se limitava em dar uma interpretação de mundo da permanência do grupo de modo que este grupo se mantivesse participantes, sem a interpretação preconceituosa dos não participantes (médicos, enfermeiros atendentes), pois, toda literatura especializada sobre doentes mentais era escrita do ponto de vista da psiquiatria, e seu trabalho estava socialmente no outro lado da moeda da vida, (pg-8).
Escola e Família também possuem de vez em quando pequenas nuances das instituições totais, porem é licito supor, que as mesmas possuem padronizações, elas são criadas para se proteger dos inimigos do mundo, e das causas puncionais, (econômicas, sociais e politicas); seus componentes participam de interesses comuns: o trabalho, a educação e o lazer, podendo sair e entrar dessas

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