godo leiteiro
Em se tratando de produção de leite em pasto, quando a forragem é diretamente colhida pelo animal, os custos de produção podem sofrer sensível redução. A oferta de alimento no momento certo (ponto ótimo de manejo da forragem) e em quantidade adequada resulta em dieta volumosa adequada para que as vacas possam produzir até 12 litros de leite por dia (Deresz e Matos, 1996), desde que os animais tenham potencial genético para tanto.
Dessa forma, um sistema com pastagem bem estabelecia, e baixo custo de implantação em comparação aos demais sistemas de produção de leite, confere segurança e versatilidade frente aos altos preços de insumos e baixo preço do leite. Considerando como base o pasto (volumoso de verão), é de fundamental importância utilizar sistemas mais produtivos (lotação/ha) plantando forrageiras de alto potencial de produção.
Assim, dentre estes sistemas, uma das opções é a adoção do pastejo com lotação rotacionada, que nada mais é que uma área subdividida em piquetes (por meio de cerca eletrificada), tendo como finalidade fornecer ao animal forragem de alta qualidade. Após o pastejo, este capim deverá ser adubado (verão). No inverno, o uso da cana de açúcar substitui a silagem ou feno, alimentos mais caros (Tabela 1) utilizados rotineiramente nos sistemas de confinamento. A cana-de-açúcar é hoje o volumoso mais barato depois do pasto. Embora quando usada exclusivamente, proporcione baixas produções de leite por animal por dia (4-6 litros), é atrativa por ser de baixo custo e de fácil manejo.
Tabela 1. Preços (R$) do kg de massa seca dos volumosos
Quanto à suplementação das vacas ao longo do ano, estas não precisam de rações que contenham produtos milagrosos que, a um passe de mágica, farão com que