globalização comercial financeira
Uma das formas mais simples de determinar os níveis de globalização relativamente a bens e serviços é equacionar o volume de comércio exterior e a produção de cada país. A partir de 1950 verificaram-se aumentos contínuos quanto a este aspecto na maioria dos países, contudo em casos como o Japão tal realidade não ocorre. Em primeiro lugar porque o Japão é um país tão aberto hoje como o era em 1913, nesta data a relação entre exportações e importações representava 30% do seu produto interno bruto e atualmente representa 31% do seu PIB. Todavia em casos como o Reino Unido, França, Alemanha, e Estados Unidos verificou-se um aumento exponencial. Outro aspecto que permite medir o processo de globalização dos países, é comparar a convergência de preços em produtos/serviços idênticos e homogéneos. Com a globalização dos mercados os preços deveriam ser semelhantes, contudo existem diferenças notáveis mesmo em países da mesma zona aduaneira. Fatores como a eficiência na distribuição, os gostos, as resistências a determinadas marcas nacionais, o que poderá levar os fabricantes a descriminarem preços entre os países. A introdução do euro tenderá a aproximar em maior medida os preços dos bens e serviços, pelo facto de poderem ser comparados todos eles na mesma moeda. Devido ao desenvolvimento tecnológico a integração e globalização dos mercados financeiros evoluiu em maior medida que a globalização comercial. Uma das formas de medir a globalização financeira é através dos ativos e passivos exteriores dos países. Em 1970 os ativos externos dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico) eram de 25% e os seus passivos de 28% do seu PIB. Em 2005 de acordo com FMI (Fundo Monetário Internacional, aumentaram para 210% e 225% relativamente ao produto interno bruto. Apesar da globalização financeira caminhar a bom ritmo e apresentar taxas de desenvolvimento satisfatórias, ainda não é uma globalização total.