ghjklç
“aquilo que sempre gostei foi história.”
(falar de como a E.L. estudou num colégio militar e escolheu historia e filosofia na Universidade de Coimbra, o porque da escolha e o papel da história)
“Tudo para mim é cinema, espectáculo: até a História. E eu sou “espectador”. Vivo na admiração desse mundo ideal.”
(o papel da história)
“Tive uma preparação literária muito frágil por andar num colégio militar e depois não fui para literatura”
“Eu saí do país por algum tempo para acabar o que devia ter feito aqui. Depois umas coisas atrás das outras”. Eduardo Lourenço está fora do país desde 1953, precisamente há 61 anos, atualmente encontra-se a viver em Nice (França) na casa que comprou com a sua esposa Annie com que se encontra casado desde 1954. Annie infelizmente faleceu o ano passado no dia 1 de Dezembro, teve um papel fundamental na vida de Eduardo. Eduardo Lourenço apesar de se encontrar fora do país nunca colocou de parte a hipótese de voltar pois afirma estar disponível a aceitar todos os convites para fisicamente voltar.
Lourenço é uma espantosa e humaníssima máquina de pensar. Com um fulgor de inteligência, imaginação e intuição, uma capacidade de relacionamento e metaforização, uma natural ironia e auto-ironia, uma expressão envolvente, a que não falta nem o achado de linguagem nem a inesperada/inspirada saída fora das normas – absolutamente fantásticas.
“Conheço Portugal todo, mas, em geral superficialmente. Não conheço o Portugal “andando” como era o caso do Torga, pelo menos em relação ao Norte, do Saramago e de outros que até fizeram disso objeito de criação.”
Nesta frase o ensaísta literário refere-se ao facto de ter levado uma vida essencialmente fora de Portugal que o deixa com alguma nostalgia em relação aos escritores do seu tempo.
(Vida de nómada, literatura)
“A vida de nómada, que foi uma necessidade, resultou no diletantismo como forma de vida.”
Eduardo Lourenço já quis regressar a Portugal mas Annie,