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Inseminação Artificial Convencional (IAC)A inseminação artificial convencional com espermatozóides do cônjuge é uma técnica antiga que foi temporariamente abandonada com a chegada da fertilização in vitro nos anos 80. Atualmente a IAC encontra novamente seu espaço justificado pelos seguintes fatos:
Maior e melhor conhecimento das diferentes etapas que precedem a fecundação.
Por ser um método mais simples, menos custoso e menos agressivo que a fertilização in vitro.
A IAC se coloca entre as técnicas de reprodução assistida como a que oferece maiores chances de gravidez, em casos com indicações bem definidas (distúrbios ovulatórios; alterações no muco cervical; determinadas alterações na qualidade do sêmen).
A Inseminação Artificial Intra-Uterina (IIU) consiste em depositar espermatozóides móveis capacitados (após tratamento do sêmen em laboratório) no fundo da cavidade uterina no momento da ovulação. Este método é uma alternativa menos agressiva em relação às outras técnicas de Reprodução Assistida.
Vantagens da Inseminação Artificial:
Exclui a necessidade da presença de muco cervical (necessário para migração dos espermatozóides durante o processo de fecundação natural), que pode estar ausente por distúrbios na ovulação ou alteração anatômica do colo uterino (após cirurgia ou processo infeccioso). Em outros casos o muco poderá estar presente, porém ser hostil a penetração dos espermatozóides (acidez ou fator imunológico).
Permite aumentar o número de espermatozóides móveis próximos ao local da fecundação (terço distal da trompa de falópio), facilitando o encontro do óvulo com o espermatozóide o que seria de grande importância no tratamento dos homens com alteração espermática leve.
Para aplicação deste método é imprescindível a existência de permeabilidade tubária e ausência de infecção espermática, assim como um número suficiente de espermatozóides móveis no sêmen fresco. Ainda para o sucesso da técnica é indispensável uma detecção