Gestão local Del desarrollo y lucha contra la pobreza
“Desde a hora que, a avaliação dos poucos e insatisfatórios resultados de muitas políticas públicas construídas começou a chamar atenção dos analistas e levou a considerar a construção participativa das intervenções como uma resposta relevante, assistimos ao constante ampliar-se da gama dos que a própria abordagem participativa leva a considerar admissíveis e legítimos para serem trazidos a tona nos processos. A mobilização, a escuta e a composição dos distintos interesses foi sem dúvida o primeiro passo na jornada que nos leva a reconhecer que a consideração de argumentos técnicos como base para a tomada de decisões, ainda que necessária, não pode ser suficiente. Começa a evidenciar-se que a racionalidade técnica, por mais que seja um dos componentes fundamentais em qualquer decisão, não pode pretender ser a única a ser considerada.” (p. 98)
“Nessa nova situação, chegamos a reconhecer que, o que estamos apontando, no fundo, é a re-conceituação das atividades de gestão social enquanto práticas comunicativas e não mais como meras atividades técnicas.” (p. 99)
“Temos que dar um passo além, admitindo que o código lógico verbal é apenas um dos possíveis, que ele exclui uma parte relevante dos sujeitos potencialmente interessados nas decisões públicas, e que a comunicação se dá de muitas formas e conforme muitos outros códigos. (...) assim reconhecemos que, especialmente no mundo atual de complexidade e desigualdade extrema, a multiplicação dos códigos de comunicação adotados para construirmos processos de ampliação da cidadania é o desafio maior, nossa chance para alcançarmos o objetivo da inclusão.” (p.100)
2. A inclusão do na tarefa do governo do bem público.
“Pois, não podemos ignorar que os interesses, uma vez legitimada a sua expressão explicita no palco das políticas públicas, trazem junto com eles outros , considerados alheios, até então, à esfera pública. Novas formas de