Gestão financeira de longo prazo
A captação de recursos de longo prazo trata-se dos recursos próprios e os recursos de terceiros. Os recursos próprios são representados pelo capital investido pelos sócios na organização, ou seja, o Patrimônio Líquido. O capital de terceiros pode ser originado através da emissão de títulos de dívida corporativa, ou correspondem aos saldos das contas do Passivo Circulante e do Exigível a Longo Prazo.
A estrutura de capital corresponde à parte da estrutura financeira formada pelos recursos próprios e pelas exigibilidades de longo prazo.
4.1. Investimentos de Capital
Ações
As ações representam a menor parte do Capital Social de uma empresa, compondo a parcela de recursos próprios da organização. Quando uma empresa adquire determinado porte e passa a necessitar de mais recursos para o desenvolvimento de seus negócios, tendo esgotado suas opções de financiamento bancário, reflete sobre a possibilidade de abrir se capital através da emissão de novas ações. A decisão de abertura de capital implica em compromissos que a empresa assume com os seus acionistas (proprietários). Quando toma recursos bancários, uma organização se compromete a pagar um custo por estes recursos na forma de juros, com prazo e forma de pagamento pré-definidos. Quando capta recursos através da emissão de ações, a organização assume o compromisso de remunerar os seus acionistas através da distribuição de resultados. Por outro lado, se o acionista quiser recuperar o valor investido na compra das ações, deve procurar negocia-las com terceiros. Ou seja, a empresa emissora não tem o compromisso de recomprar as ações que emitiu de seus acionistas. Para isto, o acionista deve procurar negocias estes títulos num foro apropriado que se chama mercado secundário e é representado pelas bolsas de valores. Para a organização, a tomada de decisão quanto à emissão de ações passa pela discussão dos custos envolvidos com a operação e do custo de captação