Gestão financeira a longo prazo
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A diferença entre paixão e amor
Por: Rosana Braga rosanabraga@rosanabraga.com.br Você sabe nomear seus sentimentos? Reconhece quando seu coração está batendo apaixonadamente ou amorosamente? Acredita que existe diferença? Pois saiba que até existe, mas saber reconhecer o que sente deve servir mais para que você aja de modo coerente do que para classificar, julgar ou quantificar uma relação. Claro que é compreensível querer saber se o que está chacoalhando seus dias e até tirando o seu sono é mesmo amor ou somente uma paixão. Talvez uma “paixonite aguda” que logo vai passar? É verdade: quando a gente consegue ter essa noção, fica muito mais fácil fazer escolhas e não se arrepender depois. O fato é que, para descobrir a resposta, em geral é preciso dar tempo ao tempo e observar, manter-se conectado. Porém, para algumas pessoas, parece que obter certezas sobre o que estão sentindo é o que vai garantir o sucesso ou o fracasso do encontro. Ledo engano. Equívoco primário. Certezas não existem, para começo de conversa. E depois, a questão se trata mais de fases possíveis, a começar pela paixão e evoluir para o amor, do que de diferenças propriamente. Quando não é saudável, a paixão é capaz de transtornar, desviar a rota, fazer perder o rumo de casa. Como semente ruim em terra boa, ou semente boa em terra ruim. Ou ainda, semente ruim em terra não preparada. Pode tornar o apaixonado passível de atos passionais. Impensados, insanos, perigosos. Nestes casos, o melhor é procurar ajuda, tratamento, cura. Porque a paixão pode virar doença. Mas quando é saudável, paixão é deslumbramento. É projeção sobre o outro do melhor que conseguimos enxergar no mundo e nas pessoas. Paixão, mesmo avassaladora, quando sã é sinônimo de potência – força para fazer nascer o amor.