Gestão de Marketing - Setor de Papel Higiênico (Tissue)
Avaliação Dissertativa I
Luciano Augusto Melo Franco Bahia
Cenário Econômico
O final de 2008 marcou positivamente diversos segmentos da indústria brasileira, atrelados ao crescimento da população e à melhoria de seu poder aquisitivo. O segmento de papéis para fins sanitários inclui-se entre eles. Nos últimos anos, os fabricantes de papel Tissue vêm comemorando resultados que ultrapassam o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
De acordo com a Conjuntura Bracelpa (publicação mensal da Associação Brasileira de Celulose e Papel), a produção de papel Tissue em 2013 somou 1,096 milhão de toneladas, resultando em uma variação positiva de 5,4% em comparação ao resultado do ano anterior. As vendas domésticas foram igualmente positivas: no total vendido de 1,083 milhão de toneladas verificou-se variação de 5,5% em relação a 2012. A Mili, por exemplo, vem apresentando um histórico de crescimento médio anual de 17,5% nos últimos anos. Em 2013, aumentou o faturamento de 18,5% em relação aos resultados de 2012. A Copapa, por sua vez, tem crescimento médio anual de 8,5% ao ano nos últimos seis anos.
Perfil do Mercado Consumidor
Produtos de maior valor agregado, como papel higiênico de folha dupla e toalhas de papel, estão cada vez mais presentes no lar do consumidor brasileiro. O principal impulso para isso é o crescimento da renda no País. Afinal, quando se ganha mais, os produtos colocados no carrinho de compras também são de melhor qualidade.
É assim que funciona o lado consumista do brasileiro: em vez de preço baixo, mais qualidade. O faturamento da indústria cresceu 11% no primeiro semestre, uma alta real de 5,5% em relação ao ano anterior e os investimentos nesse ano já aumentaram 5,2% com R$ 14,1 bilhões aplicados em marca, ativos e pesquisa e desenvolvimento, segundo dado da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos.